A maioria delas só permanece lá, posicionada e atenta, calada. Não lembro de ter levado um esporro, embora isso seja uma constante na Rússia para gringos. Uma ou duas foram bastante simpáticas até, conversando longamento em russo, sem se dar conta de que eu não estava entendendo nada.
Não muito diferente de outros países, as vovós "babushkas" aceitam pequenos trabalhos para incrementar a aposentadoria (prazerosa e financeiramente). Especialmente em Moscou e São Petersburgo elas dominam as bilheterias do metrô, alguns trabalhos de jardinagem e, claro, os museus de arte.
As fotos acima são minhas. Mas o fotógrafo Andy Freeberg também ficou fascinado pelas vovós e decidiu fotografá-las junto das obras que estão encarregadas de guardar. "Quando você olha para as pinturas e esculturas, a presença delas se torna uma parte inerente da experiência do museu". Vejam lá, o projeto é intitulado Guardiãs dos museus de arte russos.
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