sábado, 6 de abril de 2019

Café, arte e granadillas

Em 2014 viajamos para a Colômbia e conhecemos San Andrés e Bogotá. Gostamos e voltamos para conhecer Cartagena e Medellín, além de rever Bogotá. Foi uma viagem curta, juntando o Carnaval com 5 dias de férias, mas foi mais do que suficiente.

A parte do voo não foi muito boa. Problemas na ida e na volta, incluindo atrasos, cancelamentos, mau tempo e outras lambanças, mas o avião não caiu e estamos aqui, chatos como sempre.

Foi uma viagem de muitos museus e muita arte. Além de conhecer mais duas cidades e adquirir, junto com alguns livros, muita curiosidade sobre a história da Colômbia, descobrimos vários artistas colombianos dos quais gostamos muito. É uma pena que a gente, que não é artista nem pesquisador de arte, conheça tão pouco os artistas dos países vizinhos. Viagens também servem para corrigir isso.

 

Cartagena


Pensem numa Paraty colombiana, só que bem maior, com monumentos mais grandiosos e muralhas. Cartagena é mais ou menos isso, uma bela cidade colonial com edifícios bem preservados, ruas limpas, frutas diferentes e ótimo café.

Todos os blogs, guias e amigos ressaltam o calor infernal da cidade. Demos sorte, não estava tão quente, pegamos até uns dias meio nublados. Nada que brasileiros não suportem bem.

A parte interessante da cidade é o centro histórico, cercado pela grande muralha construída para proteger a cidade no período colonial. Foi lá que resolvemos nos hospedar e não nos arrependemos, foi muito agradável. O único problema era o excesso de alegria nas ruas até altas horas, que atrapalhava um pouco o sono.

Na Plaza San Pedro, um lugar bonito e animado, com estátuas de rua, um restaurante caro e uma catedral enorme, fica o Museo de Arte Moderno. Pequeno e muito bom, onde conhecemos Enrique Grau e suas expressivas figuras femininas em bronze e Cecília Porras, cujo nome pode causar algum espanto aos brasileiros. Artistas que iríamos encontrar de novo nos outros museus colombianos que visitaríamos.


Enrique Grau: Niña bien
Conhecer o Castelo de San Felipe de Barajas é um desses passeios protocolares que todo mundo faz quando está numa cidade histórica. Tem um castelo, oba, vamos conhecer o castelo. Na verdade, é uma fortaleza militar projetada para defesa da cidade. Imponente, enorme e quente. A caminhada até lá a partir do centro histórico, dentro da muralha, não é longa, mas o caminho não é particularmente agradável e passa por uma ponte sobre um pedaço de mar com cheirinho ruim. Pegar um táxi não é má ideia.


Talvez o mais bonito de Cartagena sejam suas vielas e as fachadas com balcões, janelas e portas pintados em cores vibrantes, muito bem cuidados.


Primeiro prêmio na categoria Casa Alta - Concurso de fachadas e balcões do centro histórico de Cartagena


Além de observar as fachadas, entrar nas lojas de joias de esmeraldas é programa inescapável. Impossível ignorá-las, estão por toda a parte e brilham muito. Entramos em dezenas delas, provamos e cobiçamos muitos anéis e até ganhamos cervejinhas geladas, mas não compramos nada porque esmeraldas são um tanto caras. Em Cartagena os comerciantes cultivam aquele hábito desconcertante de perguntar quanto queremos pagar pela mercadoria, que faz a gente fugir correndo e nunca mais voltar a pisar no recinto. Mas não são todas as lojas que adotam essa prática, em algumas o vendedor apenas finge acreditar que a gente vai pensar e voltar mais tarde - como tem que ser. Já as lojas de artesanato, enfeites e lembrancinhas são mais viáveis. Os artesãos locais produzem trabalhos muito bonitos com a palha de uma palmeira típica da região ou fibras de trigo, bem mais baratos do que as famosas pedras verdes.

Queríamos pegar pelo menos um dia de praia em Cartagena. Alertados por amigos que a famosa Playa Blanca é muito lotada, pedimos nas agências de passeios indicações de lugares mais tranquilos. Optamos por uma praia particular nas Islas del Rosario, Bendita Beach. O passeio é de lancha, ou seja, um barco pequeno que vai pulando feito alucinado por cima das ondas, carregando umas vinte pessoas espremidas umas contra as outras e usando salva-vidas de higiene discutível. Na ida os saltos foram relativamente tranquilos, mas na volta pegamos um trecho de mar bastante agitado e tomamos muita água na cara. Foi rápido, porque logo o barqueiro pegou um caminho mais sossegado, mas ficamos totalmente molhados. Mas a praia valeu a pena. É bonita e tranquila, já que a quantidade de pessoas é supostamente controlada. Tem cadeiras e espreguiçadeiras, sombra, banheiro limpinho. O mar é transparente e muito tranquilo. O passeio tem almoço incluído e fomos para as mesas um tanto desconfiados. Mas não houve problemas, parecia tudo bem cuidado e a comida estava surpreendentemente boa.

O incomparável charme do passeio de lancha
Bendita Beach

Cartagena tem boa oferta de bares e restaurantes, alguns com preços razoáveis. Demos sorte em metade das nossas escolhas, mas comemos um peixe muito ruim num restaurante cubano, e não pagamos barato. Quanto às frutas, sorvetes e sucos, não há o que errar. As "paletas" de frutas locais são divinas, assim como a limonadas. A de coco é a mais famosa,  mas gostamos mais da de framboesa. Em Cartagena fomos apresentados às granadillas, eleitas nossa fruta colombiana do coração. É uma espécie de maracujá doce, de polpa esverdeada, cujo sabor marcou nossa viagem. E há o café, naturalmente. O café colombiano é tão bom que dá até para tomar café de coador sem susto. O da nossa pousada era excelente!



As granadillas que vieram na bagagem


Carrinho de café
Uma grande verdade

Medellín

 Famosa pela superação relativamente rápida de um passado de violência, resultado de um projeto estratégico que envolveu a população e o poder público e do qual as bibliotecas públicas são parte importante, Medellín não é uma cidade de atrações turísticas espetaculares, mas tem lá seus encantos.

Pueblito Paisá, réplica de  um antigo povoado típico da região, é um passeio que todo mundo recomenda. Bonitinho e de fácil acesso, mas nada espetacular. Em  meia hora a gente conhece o local e faz fotos da cidade vista do alto. O Parque Arví vale mais pelo passeio de teleférico, muito agradável e com vista interessante da cidade. Quem tem medo de teleférico não dever ir, o percurso é meio longo. Dentro do parque, quem não fizer as trilhas com guia, que são pagas e meio caras, não terá muito o que fazer. Nós não tivemos muito o que fazer, mas foi divertido mesmo assim. Tem também o Jardim Botânico que é, bem, um jardim. Plantas, bichinhos, borboletas, uma lagoa... A grande atração são os enormes iguanas posando preguiçosamente para as fotos dos turistas, coitados dos lagartões.

Pueblito Paisá

Medellín tem bons museus, para alegria destes chatos. El Castillo é nada menos do que uma construção inspirado nos castelo do Vale do Loire, na França, ideia típica de milionários latino-americanos com fascinação pela cultura europeia. O maluco que mandou construir a coisa morreu antes de poder usufruir de sua insólita criação, que foi vendida a preço de granadillas a outro milionário que transformou o castelinho num museu de artes decorativas, cheio de lindíssimos objetos de arte, mobiliário sofisticado e tapetes persas. Esse indivíduo foi sequestrado, deu ordens à família para não pagar o resgate e foi morto pelos sequestradores. Os jardins são belíssimos, têm até esquilos brincalhões que posam pras fotos com ar curioso. Vale a pena pagar para fazer a visita guiada, porque o interior é interessante até para quem não costuma achar muita graça em conhecer casas de burgueses mortos, devido à qualidade excepcional da coleção de arte que o casal reuniu. Não é permitido fotografar o interior.



El Castillo
El Castillo

No Museu de Antioquia, além do excelente acervo de Fernando Botero, aquele artista dos gordinhos bonitos que faz até os não tão magros se acharem muito magros, há obras de Pedro Nel Gómez, Enrique Grau, Rafael Saénz e diversos artistas colombianos contemporâneos. O Museu fica na Praça Botero, onde estão 23 esculturas monumentais em bronze do artista. Lindas, mas muito difíceis de fotografar, porque são muito queridas e todo mundo ama ficar ao lado delas.

Até os toureiros de Botero são gordinhos

68, de Luis Caballero







Visitamos também o interessantíssimo Museo Casa de la Memória, uma dessas instituições que encontramos com frequência em tantos países latino-americanos que já sofreram com ditaduras e outras mazelas e não querem fingir que seu passado não existiu - como fazemos no Brasil, onde quase não existem museus desse tipo. A exposição permanente Medellín: memorias de violencia y resistencia é fundamental para entender o que se passou naquela cidade e no país como um todo.





Deixamos de conhecer alguma atrações importantes. Uma delas é Guatapé, cidade próxima a Medellín, parece ser muito bonita, mas, como o tempo estava instável e havia previsão de chuva todos os dias por lá, decidimos não ir. A  outra é o Parque Biblioteca Fernando Botero, em San Cristóbal, criada como parte fundamental de um plano de recuperação dessa comunidade. Mas por que nós, que somos bibliotecários, não quisemos conhecer uma biblioteca tão famosa? Justamente por isso, trabalhamos o ano todo nas nossas biblioteca e, nas férias, buscamos outras emoções. Como os museus, por exemplo.

Comemos bastante bem em Medellín, no Mercado del Rio, um enorme mercado gastronômico com diversas opções,  nos restaurantes do bairro Laureles (na rua que liga o primeiro e o segundo Parque de Laureles) e no Mundo Verde, que serve pratos vegetarianos e veganos surpreendentemente bem feitos. Na Calle 70, onde estávamos hospedados,  encontramos uma quantidade impressionante de bares e restaurantes animados, mas não experimentamos nenhum. Muito animados para nosotros, os chatos. E, naturalmente devoramos muitas granadillas e tomamos muito café.

Mercado del Río

Cazuela vegetariana do Mercado del Río

Bogotá

Na capital colombiana, que já conhecíamos, nossa agenda limitou-se a visitar museus e a comer bem. Voltamos ao Museo el Oro e nos deslumbramos novamente com sua magnífica coleção arqueológica pré-colombiana, e aos ótimos Museo Botero e Museo de Arte Miguel Urrutia, integrantes da Red Cultural del Banco de la Republica. Conhecemos o Museo Nacional, belo acervo num igualmente belo edifício, que não havíamos visitado da primeira vez. Entre um museu e outro, naturalmente, café e granadillas.


Museu Nacional

Museu Nacional



Museu do Ouro


Museu do Ouro

Museu do Ouro

Mais fotos da Colômbia e seus museus em nossa página no Facebook.

















terça-feira, 19 de março de 2019

Hotéis para Chatos


Há quem goste de de luxo, há quem precise apenas de um quarto limpo onde jogar os ossos cansados e dormir. No meio, diversas categorias de turistas com algum dinheiro, mas não muito.  Desse vasto contingente fazemos parte nós dois, na categoria Gente Chata Mas Não Metida, ou seja, temos nossas exigências em termos de conforto e higiene, mas não precisamos de nada acima de nosso padrão de vida. Então vamos falar das coisas das quais gostamos nos locais onde nos hospedamos. Sem exigências descabidas, como o sujeito que vimos reclamando da “carta de vinhos” em sua avaliação de uma pousada de praia no Nordeste. Quem sabe o pessoal das redes hoteleiras do mundo nos lê e aprende alguma coisa.


Capricho e cuidado

O estabelecimento não precisa, realmente, oferecer muito, mas tudo o que se oferecer precisa ser minimamente decente. Não é necessário ter uma piscina - não para nossos padrões, pelo menos - mas se tiver, precisa ser limpa. Suja, melhor nem ter.

Colchão e travesseiros confortáveis, toalhas lençóis que não lixem nossa pele, almofadas ou travesseiros extras para ler ou assistir TV na cama. Leitura e TV ou celular são divertimentos muito populares nos quartos de hotel, portanto, esse pequeno conforto não tem nada de descabido.

E que dizer do ar condicionado? Simples: um bom ventilador pode ser bem melhor do que ar condicionado que não dá conta de refrescar o quarto.

Penduradores de roupas e objetos no quarto e banheiro, por favor! Um gancho na parede não é  um equipamento caro e facilita muito a vida de quem precisa pendurar um casaco, uma capa de chuva ou uma roupa de praia úmida. Muitos hotéis fazem apelos à reutilização das toalhas, em nome do meio ambiente. Tudo bem, a gente finge que acredita na preocupação deles e aprova a atitude, mesmo sabendo que a motivação é a economia, não a natureza. Mas,  para que o hóspede possa se enxugar na mesma toalha mais de uma vez, é preciso que as ditas cujas sequem. Então, é obviamente necessário que haja um local para pendurá-las, mais ou menos abertas. Já nos hospedamos em hotéis com quartos e banheiros espaçosos, mas com apenas um único pendurador para duas toalhas de banho.



Pontos de apoio para objetos utensílios simples que ajudam o hóspede a se sentir em casa. Se a mesinha do quarto ou a pia do banheiro não têm lá muito espaço, é bom ter uns aparadores ou cantinhos estratégicos para colocar o desodorante, os cremes, os óculos, os remédios... Um bom exemplo são as bordas dos revestimentos de parede do hotéis Ibis, suficientemente largos para servirem de apoio para coisas pequenas. 



Pelo menos uma cadeira no quarto, se não houver espaço para duas. O ser humano não fica apenas em pé ou deitado, às vezes a posição “sentado” é de interesse do hóspede. E cadeiras não servem apenas para apoiar bundas, podem ser usadas para colocar malas e outros objetos.

Tomadas em quantidade suficiente e adaptadores para quem viaja com celulares, câmeras, notebooks, tablets e outros bagulhos eletrônicos, ou seja, praticamente todo o mundo. Sem esquecer que duas pessoas viajando juntas terão, provavelmente, alguns desses bagulhos em dobro. Não tem cabimento, nos dias de hoje, hotéis com poucas tomadas no quarto ou que não forneçam adaptadores para  aparelhos alienígenas que não combinam com as tomadas locais.

Qualquer empresa que viva de hospedar seres humanos têm que ser capaz de cumprir essas exigências tão simples.

Café da manhã

Bem, o ideal seria ter café da manhã nordestino com tapioca feita na hora, suco de graviola, cuscuz, banana da terra e cartola no mundo todo, mas não é possível. Aceitamos essa realidade da vida. Num hotel médio, é justo esperar frutas, suco, queijo, presunto, pão, manteiga, café, leite, chá, achocolatado e alguma coisinha doce, como geleias, biscoitos ou um bolinho, ovos mexidos para quem gosta. Pontualidade importa. Quem tem hora marcada para ir embora ou fazer um passeio, por exemplo, não vai querer ficar esperando pelo café, nem mesmo 10 minutos.

Já nos hospedamos sem café da manhã e comprávamos alguma coisinha para comer ao acordar. Melhor assim do que pagar por café da manhã, desayuno ou petit-déjeuner vagabundo. Nesse quesito, vale muito a exigência do cuidado e capricho. O café da manhã é só café, leite e pão com manteiga? Dá pra aceitar em locais bem simples, mas o pão tem ser fresquinho, a manteiga em quantidade suficiente, o café quente e bem feito. Quem não é capaz de oferecer isso, que vá fazer outra coisa na vida.

Pessoal educado e eficiente

Óbvio, mas nem sempre disponível. Algo que faz muita falta é gente bem informada na recepção. Quem viaja precisa perguntar muita coisa além da localização dos pontos turísticos mais concorridos. Onde fica a farmácia ou supermercado mais próximo, onde encontrar restaurantes vegetarianos, condições de segurança da cidade, como se locomover usando transporte coletivo etc. Nesse aspecto,  é muito irritante topar com pessoal na recepção que omite ou distorce informações sobre transporte para vender passeios das empresas conveniadas ou estimular o uso de táxis. Às vezes a gente acredita que os ônibus de linha são muito ruins ou que o metrô não é seguro e depois descobre que foi enganado. Não é bonito mentir para os hóspedes, pessoal.

Luz e ventilação

Um dos maiores motivos de depressão causada por hotéis são os quartos escuros e mal ventilados. 

Ventilação é um luxo que nem toda construção tem, mas uma janela que a gente possa abrir pelo menos um pouquinho é sempre motivo de alegria.

Boa iluminação natural não dá pra ter em todos os quartos? Tudo bem, mas é difícil entender por que diabos um hotel decente, desses que ostentam até algumas estrelas, não é capaz de  oferecer simples lâmpadas que iluminem bem o quarto. Economia de energia, talvez? Ambientes escuros são deprimentes e não favorecem a leitura. Uma luzinha clara na cabeceira, pelo menos, não vai levar ninguém à falência.

Copos


foto: Matthew Matheson


Muitos hotéis "proíbem" o consumo de bebidas e alimentos do próprio hóspede nos quartos, mas todos estão carecas de saber que ninguém obedece. Exceto, talvez, as pessoas muito ricas, mas não conhecemos nenhuma para perguntar. Ou as muito tontas, que gostam de jogar dinheiro fora por acharem que é chique, mas também não conhecemos ninguém assim para confirmar a hipótese. Ou seja, praticamente qualquer turista mais ou menos normal vai preferir comprar uma garrafa de vinho no supermercado a pagar os preços exorbitantes cobrados pelos hotéis. Isto posto, copos de vidro no quarto são itens absolutamente necessários! A maioria dos hotéis onde nos hospedamos empresta cordialmente taças para levar ao quarto, reconhecendo a necessidade universal de tomar um bom vinho num copinho adequado. Numa pequena pousada em Calafate, Patagonia argentina, o moço não nos deixou pegar os copos de vidro comuns que estavam sobre as mesas, porque "vinho se toma em taça de vinho" e nos emprestou duas. É assim que tem que ser. Não tem copo para emprestar? Não voltaremos ao seu hotel e nem recomendaremos para os 15 amigos que acompanham este blog.

Limpeza

 Nem vamos falar de limpeza, porque não há muito o que dizer. É simples, tem que ser perfeita, ou quase. Padrão maníaco é o padrão adequado para esse quesito.

Tabela de avaliação

Os sites de reservas tem parâmetros de avaliação muito superficiais e subjetivas. Montamos, portanto, nossa própria tabela e deixamos como sugestão para quem quiser avaliar no "estilo chato".


Itens de conforto mínimo
Tem
Não tem
Satisfatório
Insatisfatório
Travesseiros extras




Lugar pra pendurar toalha




Penduradores de coisas no quarto




Cadeira




Superfícies para apoiar objetos




Copos no quarto




Empresta copos na recepção




Pessoal que responde perguntas




Lâmpada de cabeceira




Janela que abre




Porta ou cortina de box que fecha




Tomadas e adaptadores





E uma tabela específica para o café da manhã:

Café   -    forte (   ) fraco (   )   de coador (   ) de máquina
Chocolate em pó   -   bom (   ) ruim (   ) não tem (   )
Frutas   -   boas (   ) ruins (   ) não tem (   )
Suco de frutas   -   bom (   ) ruim (   ) mais de um sabor (   ) não tem (   )
Pão   -   caseiro (   ) industrializado (   ) bom (   ) ruim (   )
Bolo   -   caseiro (   ) industrializado (   ) bom (   ) ruim (   ) não tem
Geleias   -   caseiras (   ) industrializadas (   ) boas (   ) ruins (   ) não tem (   )
Chá   -   bom (   ) ruim (   ) mais de um sabor (   ) não tem (   )
Pratinho quente (ovo, tortas etc)   -   bom (   ) ruim (   ) não tem (   ) tô fora (   )
Coisas típicas do local   -   boas (   ) ruins (   ) esquisitas (   ) não tem (   )
Torradeira ou tostadeira   -   funciona (   ) não tem (   )
Quantidade   -   adequada (   ) muito boa (   ) passei fome (   )
Reposição    -   adequada (   ) muito boa (   )  passei raiva (   )